Robert Drysdale, campeão mundial de jiu-jitsu, critica a eficácia do estilo de luta de Bruce Lee e chama sua filosofia de “plágio”.
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Bruce Lee é um dos nomes mais conhecidos das artes marciais, eternizado por seus filmes de ação e suas frases filosóficas. No entanto, o impacto de sua obra é frequentemente debatido por especialistas no assunto.
Recentemente, o campeão mundial de jiu-jitsu Robert Drysdale reacendeu essa discussão durante uma entrevista.
Para o faixa-preta e vencedor do ADCC, o estilo de luta promovido por Lee não teria espaço em combates reais, especialmente no cenário competitivo do UFC. Segundo ele, movimentos práticos, como os do jiu-jitsu brasileiro, boxe e muay thai, são mais eficazes em lutas reais.
“O diferencial do jiu-jitsu foi aderir à realidade. Se as técnicas de Bruce Lee fossem tão boas, estariam no UFC. Não estão porque simplesmente não funcionam”, afirmou Drysdale, que também criticou as ideias filosóficas de Lee, acusando-as de falta de originalidade.
A influência de Bruce Lee nos grandes nomes do UFC
Embora as críticas existam, o legado de Bruce Lee está longe de ser apagado. Mesmo após sua morte em 1973, ele continua a inspirar gerações de lutadores, incluindo grandes nomes do UFC.
Anderson Silva, por exemplo, já citou as famosas frases de Lee em suas entrevistas. Já Conor McGregor admitiu que alguns de seus movimentos são inspirados no estilo inovador do astro.
O debate entre a filosofia marcial de Lee e a eficácia prática no octógono levanta uma questão central: o valor das artes marciais deve ser medido apenas pelo desempenho competitivo?
Para muitos, Bruce Lee foi mais do que um lutador; ele ajudou a popularizar as artes marciais no Ocidente e a despertar o interesse global pelo tema.
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