Mundo enfrenta declínio no número de nascimentos e Brasil segue tendência

Com redução nas taxas de fertilidade, especialistas alertam para impacto nas economias globais e no equilíbrio social

Mundo enfrenta declínio no número de nascimentos e Brasil segue tendência

O mundo está passando por um significativo declínio na taxa de natalidade, e países como Japão, Alemanha e Itália já enfrentam uma baixa sustentada no número de nascimentos.

O Brasil segue a mesma tendência, com as mulheres tendo cada vez menos filhos. A taxa de fecundidade brasileira, que já foi de 6 filhos por mulher nos anos 1960, está atualmente em 1,7 e pode cair ainda mais nas próximas décadas.

Países ricos lideram queda na taxa de fertilidade

Nos países desenvolvidos, a redução no número de nascimentos já se consolidou. Fatores como o alto custo de vida, mudanças nos modelos familiares e o foco na carreira contribuem para a escolha de ter menos filhos ou até mesmo de não ter nenhum.

No Japão, por exemplo, a população deve cair para metade até o final do século, segundo projeções. A Europa também enfrenta desafios semelhantes, com o envelhecimento populacional pressionando os sistemas de saúde e previdência.

Impacto global e futuro incerto

A redução das taxas de natalidade não é um fenômeno exclusivo dos países ricos. Dados mostram que, em 1950, a média global era de 4,8 filhos por mulher. Em 2021, esse número caiu para 2,2 e deve continuar diminuindo. Estima-se que apenas seis países conseguirão manter uma taxa de fecundidade alta até o final do século.

Entre esses países, estão Somália, Chade e outro países africanos. Isso exigirá reorganizações sociais e econômicas, pois a diminuição da força de trabalho e o aumento da população idosa serão desafios para muitos governos. Os países em desenvolvimento, que antes apresentavam altas taxas de natalidade, agora veem uma drástica mudança nesse cenário.

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Em 1950, menos de 50% das crianças nasciam em países de média e baixa renda; em 2100, a previsão é que esse número chegue a 80%. O impacto desse desequilíbrio na distribuição populacional global pode afetar o crescimento econômico e a estabilidade social em muitas nações.

A situação brasileira

O Brasil, que historicamente registrava altas taxas de natalidade, enfrenta agora uma realidade diferente. Com o aumento do custo de vida e a urbanização, muitas famílias optam por ter menos filhos.

As projeções indicam que o país pode enfrentar uma população cada vez mais envelhecida, com consequências para o mercado de trabalho e os sistemas de saúde e previdência.

O governo já discute políticas para incentivar a natalidade e equilibrar o crescimento populacional. Entretanto, a solução para esse desafio global requer estratégias multifacetadas, incluindo apoio às famílias e melhorias nas condições socioeconômicas.

Taxas de fecundidade e projeção populacional

Confira aos dados estatísticos de fecundidade de alguns países mais detacados na tabela abaixo:Parte superior do formulário

País/RegiãoPaís/Taxa de Fecundidade (2021)Projeção PopulacionalComentários
Japão1,3 filhos por mulherPopulação deve cair pela metade até 2100Envelhecimento acentuado e falta de mão-de-obra, sistema previdenciário sob pressão.
Alemanha1,5 filhos por mulherPopulação estável ou em declínioEnvelhecimento da população, alta expectativa de vida, desafios para o sistema de saúde.
Itália1,2 filhos por mulherPopulação em declínioBaixa natalidade há décadas, necessidade de políticas para incentivar famílias.
Brasil1,7 filhos por mulherEnvelhecimento populacional em 2050Redução acentuada desde 1960, preocupações com previdência e saúde pública.
Global (Média)2,2 filhos por mulherQueda geral até 2100Apenas seis países manterão altas taxas de fecundidade.
Somália, Níger, Chade> 5 filhos por mulherAlto crescimento populacionalRiscos de pressão em infraestrutura e recursos naturais.

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