A Impostora vai sair de cena! Falsária do Breaking Olímpico toma decisão sobre carreira

Raygun abandona o breaking olímpico após fiasco em Paris

É isso mesmo, pessoal: Rachael Gunn, a B-girl australiana conhecida como Raygun, decidiu abandonar as competições de breaking de elite. Depois de sua participação desastrosa nas Olimpíadas de Paris, onde sua performance foi recebida com memes e piadas nas redes, a dançarina declarou que não se vê mais competindo no alto nível.

Em entrevista à rádio 2Day FM, ela foi bem direta:

“Eu realmente não me vejo competindo mais”

Se por um lado o comentário foi entendido como uma aposentadoria, ela fez questão de esclarecer que só está deixando o cenário competitivo, não o breaking.

Paris 2024 e o show que virou meme

Vamos ser sinceros: o breaking nas Olimpíadas era para ser um marco. Uma modalidade de rua e resistência, finalmente reconhecida no palco global. A inclusão do breaking em Paris foi cercada por uma enorme expectativa. Todos esperavam batalhas acirradas, novos talentos e, principalmente, respeito à cultura hip-hop.

Mas o que aconteceu com Raygun foi o oposto disso. Com uma apresentação cheia de movimentos pouco convencionais e notas baixas dos jurados, ela foi alvo de piadas e memes. As redes sociais não perdoaram; a apresentação foi um prato cheio para a galera online, e até memes circularam com comentários irônicos, como:

“Melhor movimento que ela já fez foi sair”

Entenda o meme:

Breaking nas Olimpíadas: conquista breve já chegou ao fim

A inclusão do breaking nas Olimpíadas de Paris em 2024 marcou um passo ousado. Foi um esforço do Comitê Olímpico Internacional (COI) para aproximar os Jogos das novas gerações e se conectar à cultura urbana. E, realmente, foi um marco – o breaking trouxe um frescor à competição. Mas essa história tem um fim rápido: em 2028, em Los Angeles, não veremos mais o breaking no palco olímpico.

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O presidente do COI, Thomas Bach, tinha uma visão ambiciosa ao introduzir o esporte, pensando na “urbanização do esporte” e apostando no sucesso que o breaking teve nos Jogos da Juventude de Buenos Aires, em 2018. Paris abraçou a ideia, com o conceito de uma Olimpíada jovem e urbana, alinhada ao espírito das ruas.

Mas Los Angeles, irônico que seja, preferiu se afastar. A cidade, famosa pelo nascimento da cultura hip-hop, optou por incluir o Flag Football, o críquete e o beisebol como suas atrações extras, deixando de lado o breaking.Essa decisão frustrou muitos, mas também mostrou que o futuro do breaking nas Olimpíadas ainda está em aberto.

Há esperanças de que o esporte retorne em 2032, nos Jogos de Brisbane, na Austrália. A Federação Mundial de Dança Esportiva já declarou que “trabalha duro” para manter o breaking relevante no cenário olímpico. E talvez, daqui a alguns anos, veremos os B-boys e B-girls de volta, competindo pela glória olímpica.

Reveja o fiasco completo: