Barrados no baile! Brasil perde vaga de Break Dance nas Olimpíadas

Que absurdo! Conhecido por uma cultura vibrante marcada pela dança e celebração, o Brasil surpreendentemente não terá representantes no break nas Olimpíadas. B-boys e B-girls brasileiros, reconhecidos por sua habilidade e paixão pela cultura hip hop, não estarão presentes na histórica primeira aparição do breakdance na maior competição esportiva do mundo.

Time de Breakdance perde vaga nas Olimpiadas

Brasil do lado de fora

A não participação dos atletas brasileiros Leony Pinheiro e Mayara Collins, a Mini Japa, nas Olimpíadas de Paris 2024 ressoa como um duro golpe para a comunidade do breakdance no país. Ambos utilizaram suas redes sociais para expressar o descontentamento após não conseguirem se classificar no Olympic Qualifier Series em Budapeste, Hungria.

Leony afirmou em seu Instagram que, apesar da frustração por não garantir uma vaga, deixou claro que a mensagem foi transmitida: “a gente pode”. Mini Japa compartilhou um texto emocional, destacando sua gratidão e orgulho pessoal apesar do resultado. Por outro lado, José Bispo de Assis, da Confederação Nacional de Dança Desportiva, lamentou a não classificação:

“Estamos tristes em não classificar [..] Ainda temos muito a evoluir, mas posso afirmar, com a experiência de 37 anos de breaking e hip hop, que quanto mais breakers estiverem em posições de comando na CNDD, mas rápido ambos crescerão”

Narizes torcidos para a modalidade

O break é uma dança urbana nascida nos Estados Unidos na década de 1970, diretamente ligada à cultura hip hop. Como modalidade competitiva, fará sua estreia olímpica em Paris 2024. A competição contará com 16 B-Boys e 16 B-Girls, destacando a habilidade, criatividade e expressão individual ao ritmo de músicas.

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Apesar disso, a inclusão do break nas Olimpíadas não está livre de controvérsias. Além do questionamento careta de que dança não seria um esporte olímpico, a comunidade breaker teme que a essência autêntica da cultura de rua do hip hop se perca em um ambiente competitivo de elite. Algo que, definitivamente, não seria impossível, não é verdade?

Domingo ela não vai

A transformação de algo urbano e livre em um esporte olímpico poderia ainda levar à padronização de movimentos e à perda da liberdade criativa. Uma série de questionamentos dos quais, sem dúvida, não poderão passar batido.

Com a entrada do Break, algumas modalidades deixarão o circuito olímpico: beisebol, softbol e Karatê. Os dois primeiros, entretanto, deverão voltar nas Olimpíadas de Los Angeles.

O Break brasileiro não vai a Paris, mas o Time Brasil está preparado para brilhar. Acompanhe as novidades no X (antigo Twitter):