Top 10 esportes não olímpicos: Veja quais ficaram de fora dos Jogos! 

Descubra por que alguns dos esportes mais populares do mundo ainda não conquistaram seu espaço nas Olimpíadas 

Pessoas praticando patis sobre rodas

Uma trend viral no Twitter recentemente deixou os fãs de esportes boquiabertos ao listar vários esportes populares que ainda não fazem parte dos Jogos Olímpicos. A thread mostrou como alguns dos esportes mais praticados e amados ao redor do mundo foram deixados de fora do maior evento esportivo do planeta, gerando debates acalorados entre os internautas.  

Para saciar sua curiosidade, fizemos um top 10 dos esportes que, apesar de sua popularidade, ainda estão na arquibancada esperando uma chance de brilhar no palco olímpico. Vamos conferir? 

1. Futsal: A eterna briga entre FIFA e COI 

Ah, o futsal! Querido por milhões de brasileiros, este esporte vibrante e ágil nunca teve a chance de brilhar nos Jogos Olímpicos. Apesar de já ter marcado presença no Pan-Americano de 2007 no Brasil e nos Jogos da Juventude em Buenos Aires 2018, o futsal esbarra em uma disputa de poder entre a FIFA e o COI.  

A FIFA, preocupada que o futsal possa roubar a atenção da Copa do Mundo de futebol, só liberaria a modalidade com jogadores sub-23. Já o COI, por sua vez, não considera o futsal atraente o suficiente, pois acredita que traria muitos atletas e aumentaria os custos. E assim, seguimos sem ver nossos craques do futsal nos maiores palcos esportivos. 

2. Críquete: O gigante adormecido 

Se você acha que o críquete é apenas um jogo britânico antiquado, pense de novo. Este é o segundo esporte mais praticado no mundo, com uma legião de fãs na Índia, Paquistão e outros países da Commonwealth. O críquete foi, sim, um esporte olímpico – mas apenas uma vez, em 1900. Desde então, o COI tem resistido em incluí-lo novamente no programa olímpico, argumentando que o esporte não é praticado em um número suficiente de países (75 é o mínimo exigido).  

No entanto, há esperança: o críquete deve entrar como esporte de demonstração em 2028, possivelmente marcando seu retorno triunfal às Olimpíadas. 

3. Xadrez: O esporte que joga sozinho 

A eterna pergunta: xadrez é ou não é um esporte? Bem, para o COI, a resposta é sim! Mas, apesar de ser reconhecido como tal, ele ainda não foi incluído nos Jogos Olímpicos. Uma das razões pode ser o fato de que o xadrez já tem sua própria “Olimpíada”, organizada pela Federação Internacional de Xadrez.  

Isso cria uma situação curiosa onde o xadrez é um dos esportes mais globalmente difundidos, mas ainda assim está fora do quadro olímpico. Quem sabe um dia as mentes brilhantes do tabuleiro conquistarão o ouro olímpico? 

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4. Caratê: Quase lá, mas não foi dessa vez 

Caratê é um dos esportes que quase chegou lá! Após uma longa espera, ele finalmente fez sua estreia olímpica em Tóquio 2020, mas foi apenas um gostinho do que poderia ter sido. Apesar do sucesso e do apelo global do esporte, ele não foi mantido no programa para Paris 2024, diferentemente do surf e do skate, que seguirão nas próximas edições.  

Essa decisão deixou muitos fãs decepcionados, especialmente no Brasil, onde o caratê é uma modalidade forte e popular. Quem sabe no futuro veremos o caratê de volta aos tatames olímpicos. 

5. Beisebol/Softbol: Vai, não vai, quem sabe volta! 

Se existe um esporte com uma relação de amor e ódio com os Jogos Olímpicos, é o beisebol. Depois de fazer parte do quadro olímpico entre 1992 e 2008, o beisebol foi retirado, para o desespero dos fãs. O softbol, sua versão feminina, também sofreu o mesmo destino. Ambos esportes foram reintegrados como teste em Tóquio 2020, mas não seguirão em Paris 2024.  

A boa notícia é que há chances de retorno em 2028, quando os Jogos serão realizados em Los Angeles, uma cidade com forte tradição no beisebol. Quem sabe essa novela ainda tenha um final feliz? 

6. Sinuca: Dos bares para os Jogos? 

Sinuca, snooker, bilhar… chame como quiser, mas a verdade é que este esporte é um dos favoritos em bares ao redor do mundo, especialmente no Brasil. Apesar de ser reconhecido pelo COI, a sinuca ainda não conseguiu uma vaga na programação olímpica. A modalidade já tentou entrar nos Jogos de Tóquio 2020, mas a falta de unificação entre federações e confederações tem dificultado a sua inclusão. Imaginem só quantas medalhas o Baianinho de Mauá e o saudoso Rui Chapéu poderiam ter conquistado para o Brasil? 

7. Futebol Americano: Sonho ou delírio olímpico? 

O futebol americano é quase uma religião nos Estados Unidos, mas fora de lá, a popularidade ainda é limitada. Já houve tentativas de incluir a modalidade nas Olimpíadas, com edições de demonstração em 1904 e 1932. No entanto, a logística complexa e a falta de globalização impedem que ele entre para valer no programa olímpico. Enquanto isso, o rugby, que compartilha algumas semelhanças, tem ganhado espaço nas disputas, deixando os fãs de futebol americano sonhando com um futuro olímpico. 

8. Patinação sobre rodas: A prima pobre do gelo 

A patinação sobre rodas é uma sensação nos Jogos Pan-Americanos desde 1979, mas, curiosamente, nunca conseguiu espaço nas Olimpíadas de Verão. Enquanto sua prima, a patinação no gelo, brilha nos Jogos de Inverno, a versão sobre rodas continua lutando por uma vaga. O problema? A semelhança com os esportes de gelo, que já possuem uma boa presença nas Olimpíadas. Quem sabe, um dia, veremos os patinadores sobre rodas deslizando rumo ao ouro olímpico. 

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9. Sumô: Peso pesado na cultura, leve nas Olimpíadas 

Com suas raízes profundas na cultura japonesa, o sumô é um esporte que parece ter nascido para as Olimpíadas. No entanto, apesar de ser reconhecido pelo COI, ele ainda não encontrou seu caminho para o quadro olímpico. Curiosamente, nem mesmo nos Jogos de Tóquio 2020, realizados no país que o criou, o sumô teve força suficiente para ser incluído. A falta de popularidade global é um dos principais obstáculos, mas quem sabe um dia veremos os rikishis (lutadores de sumô) lutando por medalhas. 

10. Cabo de Guerra: De volta ao recreio 

O cabo de guerra é um daqueles esportes que todos já praticaram na escola, mas poucos sabem que ele já foi um esporte olímpico. Sim, você leu certo! O cabo de guerra esteve presente em seis edições consecutivas dos Jogos Olímpicos, de 1900 a 1920. No entanto, acabou sendo removido devido à baixa popularidade e à mudança nos interesses do público. Hoje, resta apenas a nostalgia de ver equipes lutando com todas as forças para derrubar a corda do adversário. 

Outros esportes que merecem uma menção: 

  • Boliche: Foi esporte de demonstração em Seul 1988, mas não emplacou nas Olimpíadas. 
  • Futevôlei e Beach Tennis: Crescendo no Brasil, mas precisam conquistar mais popularidade global. 
  • Futebol de Areia: Forte no Brasil, mas esbarra nas mesmas questões do futsal com a FIFA
  • Squash: No Pan desde 1995, finalmente fará sua estreia olímpica em Los Angeles 2028
  • Lacrosse: Retornará como esporte olímpico em 2028, após ter sido incluído no início do século passado. 
  • Esqui Aquático/Wakeboard: Presentes no Pan desde 1995, mas ainda lutando por espaço nas Olimpíadas. 
  • Fisiculturismo: Crescendo em popularidade, mas enfrentando desafios devido ao doping
  • MMA/Luta Livre: Com o apoio de grandes nomes como Dana White, o MMA está trilhando um caminho em direção às Olimpíadas, mas ainda tem um longo percurso pela frente. 

Esses são os esportes que por um motivo ou outro, ainda não fazem parte dos Jogos Olímpicos, mas têm uma boa chance de ganhar espaço no futuro. Qual deles você gostaria de ver competindo por medalhas?