Descubra as 10 cidades com mais livrarias no mundo, incluindo Buenos Aires e Melbourne, e veja como elas mantêm a tradição literária.
Enquanto o mundo avança em direção ao digital, algumas cidades mantêm o fascínio pelos livros físicos. Nesses locais, o papel ainda reina, e as livrarias são parte essencial da paisagem urbana. Algumas metrópoles se destacam pela quantidade de livrarias disponíveis, proporcionando verdadeiros paraísos literários para os amantes da leitura.
Essas cidades não são apenas centros de compra de livros, mas também locais de encontro, cultura e preservação de tradições. Vamos explorar as dez cidades com mais livrarias por habitante e entender o papel cultural e social desses espaços.
Buenos Aires: o charme das livrarias argentinas
Buenos Aires, com 22,6 livrarias para cada 100 mil habitantes, é uma das cidades mais importantes do mundo no cenário literário. A capital argentina é conhecida por abrigar algumas das livrarias mais charmosas e tradicionais do mundo, como a icônica El Ateneo Grand Splendid, reconhecida internacionalmente como uma das mais belas.
Além da quantidade, a qualidade das livrarias na cidade também é um diferencial. Elas oferecem espaços confortáveis, arquitetura rica e uma variedade incrível de títulos. Para quem aprecia caminhar por ruas cheias de histórias, Buenos Aires é uma parada obrigatória.
Chengdu: a força literária do sudoeste chinês
Na China, Chengdu se destaca com 21,6 livrarias para cada 100 mil habitantes. A cidade, localizada no sudoeste do país, é um importante centro cultural e econômico. Além de ser conhecida pela preservação de pandas gigantes, Chengdu é um grande polo literário, com muitas opções para os amantes dos livros.
As livrarias da cidade, em geral, são modernas e atraentes, refletindo a crescente importância da cultura escrita na China. Além disso, esses espaços são pontos de encontro, onde discussões culturais e atividades literárias são realizadas com frequência.
Melbourne: o topo do ranking mundial
Com impressionantes 33,9 livrarias para cada 100 mil habitantes, Melbourne, na Austrália, lidera o ranking global. Conhecida por ser um centro multicultural e dinâmico, a cidade oferece uma grande variedade de livrarias, desde pequenos sebos até grandes redes com títulos de diversas partes do mundo.
Melbourne é um exemplo de como a diversidade cultural pode refletir no cenário literário. As livrarias da cidade oferecem não apenas livros em inglês, mas também uma variedade de idiomas, atendendo ao público internacional que reside e visita o local.
Nanquim e Hong Kong: a modernidade aliada à leitura
Ainda na China, cidades como Nanquim e Hong Kong se destacam. Nanquim conta com 29,4 livrarias por 100 mil habitantes, sendo um importante centro de educação e cultura. A cidade, famosa por suas universidades, oferece uma rica variedade de opções literárias e é um destino procurado por estudantes e pesquisadores.
Já Hong Kong, com 17,8 livrarias por 100 mil pessoas, alia sua modernidade com uma tradição literária forte. A cidade tem livrarias especializadas em títulos raros e proibidos, o que atrai não apenas os locais, mas também turistas interessados em adquirir livros únicos.
Roma: história e literatura na capital italiana
Roma, a capital da Itália, não fica de fora. Com 15,2 livrarias para cada 100 mil habitantes, a cidade respira cultura e história. Roma é lar de algumas das livrarias mais tradicionais da Europa, como a famosa Feltrinelli, que continua atraindo turistas e locais com sua vasta seleção de títulos.
A cidade italiana consegue unir sua herança histórica com o mundo literário contemporâneo, oferecendo tanto livros novos quanto raridades, além de espaços confortáveis para leitura e eventos culturais frequentes.
Taipei e Xangai: a tradição continua
Taipei, em Taiwan, também se destaca com 16,4 livrarias por 100 mil habitantes. A cidade é famosa pela rede Eslite, que oferece uma ampla gama de livros e promove eventos culturais que atraem milhares de visitantes.
Enquanto isso, Xangai conta com 15,7 livrarias por 100 mil pessoas, sendo um importante centro cultural e turístico da China. As livrarias de Xangai, como a futurista Zhongshuge, são verdadeiros pontos turísticos por si só, combinando arquitetura moderna e acervos vastos.
A importância das livrarias em um mundo digital
Essas cidades provam que, mesmo em um mundo cada vez mais digital, o amor pelos livros físicos continua forte. As livrarias, mais do que pontos de venda, são locais de encontro, troca de conhecimento e manutenção da cultura. Seja por tradição, turismo ou simplesmente pela paixão pela leitura, livrarias físicas continuam a ser uma parte essencial da vida urbana.
Se você é apaixonado por livros, essas cidades são destinos que precisam estar no seu radar. Em cada uma delas, é possível encontrar espaços incríveis dedicados à literatura, seja em pequenas ruas históricas ou em avenidas movimentadas. As livrarias, sem dúvida, continuam a desempenhar um papel fundamental na preservação da cultura escrita e no fomento à leitura.
Cidades com mais livrarias por 100 mil habitantes
Posição | Cidade | País | Número de Livrarias por 100 mil habitantes | Ano |
---|---|---|---|---|
1 | Melbourne | Austrália | 33,9 | 2021 |
2 | Nanquim | China | 29,4 | 2021 |
3 | Chengdu | China | 21,6 | 2021 |
4 | Buenos Aires | Argentina | 22,6 | 2021 |
5 | Hong Kong | China | 17,8 | 2021) |
6 | Taipei | Taiwan | 16,4 | 2021 |
7 | Xangai | China | 15,7 | 2021 |
8 | Roma | Itália | 15,2 | 2021 |
9 | Edimburgo | Escócia | 10,6 | 2021 |
10 | Toronto | Canadá | 12,4 | 2021 |
11 | Tóquio | Japão | 12,2 | 2021 |
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