O ano bissexto de 2024 corrigiu um descompasso entre o tempo solar e o calendário convencional

Nosso calendário, que normalmente tem 365 dias, teve um dia extra em 2024. Isso ocorreu porque este é um ano bissexto, um fenômeno que ajuda a corrigir a diferença entre o tempo real da órbita da Terra e o calendário convencional que seguimos.
Como funciona o ano bissexto?
Nos anos bissextos, o mês de fevereiro ganha um dia a mais, passando a ter 29 dias, em vez dos 28 habituais. Esse ajuste é necessário para alinhar o ano civil, que usamos para marcar os dias, com o tempo real da órbita da Terra ao redor do Sol.
A Terra leva 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 48 segundos para dar uma volta completa ao Sol. Isso significa que o nosso calendário, de 365 dias, não é totalmente preciso. A cada ano, perdemos cerca de 6 horas nesse cálculo, o que se acumula ao longo do tempo.
O motivo do ajuste
Para corrigir esse descompasso, a cada quatro anos adicionamos um dia extra ao calendário. Esse é o ano bissexto, que tem 366 dias, como em 2024. O último ano bissexto foi em 2020, e o próximo será em 2028.
Esse ajuste é importante para que as estações do ano e os meses se mantenham em sintonia com o movimento da Terra. Sem o ano bissexto, as estações começariam a se desalinhar ao longo dos anos, afetando datas e eventos.
Portanto, o ano de 2024 foi um ano bissexto que corrigiu esse pequeno erro no nosso sistema de contagem, mantendo o calendário alinhado com o tempo solar. É uma forma de garantir que as estações do ano continuem em sua sequência correta.
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