Streaming em alta: Netflix, Disney+ e outros aumentam preços em até 85%

Os preços dos principais serviços de streaming no Brasil subiram significativamente entre 2023 e 2024, com aumentos que chegam a 85%. Netflix, Disney+, Max e outros reajustaram suas tarifas, refletindo mudanças e fusões de plataformas.

Ajuste nos preços das mensalidades dos streamings.

Nos últimos meses, o aumento das mensalidades dos serviços de streaming no Brasil tem sido um assunto quente. A busca por entretenimento digital ficou mais cara, com reajustes significativos em plataformas como Netflix, Disney+, Max (ex-HBO Max), Apple TV+, Amazon Prime Vídeo e outras. Vamos dar uma olhada detalhada nas mudanças de preços e como elas impactam o bolso dos brasileiros.

Netflix: Mais Caro e Com Menos Compartilhamento

A Netflix, uma das líderes no mercado de streaming, anunciou em junho de 2024 um aumento de até 12% em seus preços. O plano básico com anúncios, que agora custa R$20,90, é uma opção mais econômica, mas vem com publicidade.

Os planos sem anúncios também ficaram mais caros: o padrão saltou para R$44,90 e o premium, que oferece mais recursos e telas simultâneas, agora está em R$59,90. Além disso, a Netflix passou a cobrar R$12,90 adicionais para adicionar uma conta extra, uma medida que busca coibir o compartilhamento de senhas fora do núcleo familiar.

Disney+: Fusão e Aumento de Preços

A Disney+ não ficou atrás. Em junho de 2024, a plataforma sofreu um aumento de preços após a fusão com o Star+. O plano padrão agora custa R$43,90, enquanto o plano premium, que oferece mais telas e resolução 4K, está em R$62,90.

Para quem opta pela assinatura anual, o Disney+ padrão sai por R$368,90 e o premium por R$527,90. Essa fusão fez o valor subir até 85% para alguns assinantes, refletindo a integração dos catálogos e a expansão dos serviços oferecidos.

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Max: Reformulação e Novos Preços

A HBO Max, agora conhecida como Max, passou por uma reformulação em fevereiro de 2024. O plano básico com anúncios foi reajustado para R$29,90, um aumento considerável em relação ao preço promocional inicial de R$17,45.

O plano Standard, que oferece duas telas simultâneas e sem anúncios, custa agora R$39,90, enquanto o plano Platinum, com quatro telas e resolução 4K, está em R$55,90. Para quem assinou a Max na oferta antiga, o desconto ainda é válido, desde que mantenha a assinatura e cumpra com os termos da oferta.

Apple TV+: Aumento Global e Impacto Local

Em outubro de 2023, a Apple TV+ aumentou seu preço de R$14,90 para R$21,90, um reajuste de 47%. Esse aumento também foi sentido em outros países, como os EUA, onde a mensalidade subiu de US$6,99 para US$9,99.

A Apple justificou o aumento como uma necessidade para manter a qualidade do serviço e a experiência do usuário. Outros serviços da Apple, como o Apple Arcade, também tiveram seus preços elevados, refletindo uma tendência de aumento geral nas assinaturas da marca.

Prime Vídeo: Ajuste no Preço e melhor Custo-Benefício

O Amazon Prime Vídeo, conhecido por seu bom custo-benefício, também não escapou dos aumentos. Em março de 2024, a mensalidade passou de R$14,90 para R$19,90, um aumento de mais de 30%.

Apesar disso, o Prime Vídeo ainda oferece uma excelente relação custo-benefício, incluindo acesso ao Amazon Music, Prime Reading e entrega gratuita em compras na Amazon. Para quem prefere a assinatura anual, o preço é de R$116,80, uma leve redução em relação ao plano mensal.

Paramount+ e GloboPlay: Mudanças Menores

O Paramount+, que teve um ajuste de preços apenas nos EUA, mantém os valores no Brasil inalterados por enquanto. O plano básico custa R$14,90 e o plano premium, R$34,90. Já o GloboPlay, por sua vez, teve um aumento no plano mensal para R$27,90 e oferece também opções anuais e com canais de TV ao vivo, que refletem o custo adicional por conteúdo extra.

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Uma Nova Realidade para o Entretenimento Digital

Com os preços dos serviços de streaming subindo, assinar todos eles nas versões mais baratas agora custam cerca de R$161,40 por mês, enquanto as opções sem anúncios podem chegar a R$195,50.

Esse aumento de até 42% em três anos reflete uma tendência global e local de reajustes, impulsionados por fusões, investimentos em conteúdo e a crescente demanda por serviços digitais. Para os consumidores, a chave será avaliar suas opções e ajustar suas assinaturas de acordo com seu orçamento e preferências de entretenimento.

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