PIB cresce 0,9% no 3º trimestre com serviços e indústria em alta

Agropecuária recua, mas economia brasileira mantém ritmo de crescimento e alcança R$ 3 trilhões no período.

PIB segue alta e fecha ano com alta de 4%.

A economia brasileira seguiu em expansão no terceiro trimestre de 2024, registrando um crescimento de 0,9% em relação aos três meses anteriores. Com o Produto Interno Bruto (PIB) totalizando R$ 3 trilhões, o avanço foi impulsionado por ganhos nos setores de serviços e indústria, enquanto a agropecuária teve desempenho negativo. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (3) pelo IBGE.

O resultado trimestral mantém o ritmo positivo observado no ano, consolidando um crescimento anual de 4%. A alta reflete o bom desempenho de atividades relacionadas à digitalização, como informação e comunicação, além de segmentos tradicionais como comércio e indústria de transformação. Por outro lado, áreas como construção e energia enfrentaram desafios, evidenciando uma recuperação desigual entre os setores.

Setor de serviços mantém economia em movimento

Com alta de 0,9%, os serviços mostraram fôlego e sustentaram o avanço econômico. Entre os destaques, cresceram informação e comunicação (2,1%), atividades financeiras (1,5%) e comércio (0,8%). Esses segmentos são impulsionados pela crescente digitalização e pela demanda por soluções tecnológicas.

O setor de transporte e as atividades de administração pública também registraram desempenho positivo, reforçando a base de crescimento. No entanto, o bom resultado contrasta com o recuo em outros setores produtivos.

Indústria alterna ganhos e perdas

A indústria avançou 0,6%, sustentada pelo crescimento de 1,3% nas indústrias de transformação, que continuam a se recuperar de oscilações anteriores. Por outro lado, segmentos como construção (-1,7%) e energia e saneamento (-1,4%) apresentaram queda, pressionando o desempenho geral.

Na comparação anual, o crescimento acumulado alcançou 4%, alinhado às expectativas do mercado. Esse ritmo reflete uma recuperação sólida em setores como telecomunicações e prestação de serviços às famílias, essenciais para a dinâmica econômica atual.

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